segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Agenda Outubro Cenaandreense

Segue agenda para o mes de Outubro

-dia 9/10 Cenaandreense no Gambalaia
krias de kafka
special cigarrets
giallos (convidada)

-dias 18 e 19/10 na UFABC (18 em Santo Andre e 19 no campus de SBC)
juao palmito e o talo da pinha

-dia 19/10 no Tupinikim (projeto City Rockers)
special cigarrets

-dia 21/10 na USP (semana da arte)
krias de kafka
juao palmito e o talo da pinha



- dia 23/10 no Lollapalooza Cenaandreense + Underrock + Bandas convidadas
Dia Treze (Coletivo UnderRock)
The Alchemists (Volta Redonda,RJ)
Delorean (Volta Redonda,RJ)
Special Cigarrets(cenaandreense)
O lLivro Ata (cenaandreense)

tenho certeza que eu esqueci alguma coisa mas ta ae uma previa do mes que se inicia! haha!

3° Festival da cultura industrial,SUB 7

Alo voze!
Hoje trago a vocês alguns videos que o pessoal fez do 3° Festival da Cultura Industrial,no dia 13 (Festival Sub 7 + cenaandreense).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Agenda

Alo voze!
Primeira mente gostaria de agradecer aos que compareceram na abertura do 3° Festival da Cultura Industrial (festival sub 7).Foram 3 otimos shows,otima estrutura,mequipe tecnica nota 10!
Agradecemos tambem a Cecilia e Alexandre Ochiro,que organizaram esse dia do ebvento(festival sub 7).
Segue aqui uma previa da nossa agenda de shows.

- 9 de outubro cenaandreense no espaço Gambalaia
-19 de outubro special cigarrets no projeto "City Rockers",no Tupinikim Bar
-21 de outubro cenaandreense+retrato da realidade na USP
-23 de outubro cenaandreense + underrock + bandas convidadas no LollaPalooza
-sem data definida cenaandreense estara em um evento sobre a Saude Mental na UFABC
-em novembro organizaremos um  evento  da Cenaandreense + Retrado da Realidade na casa da palavra em Santo andre

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cenaandreense + Festival SUB 7

Alo voze!
Amanham (13/11) tem inicio o  3° Festival da Cultura Industrial ,no primeiro dis teremos o festival SUB 7,onde se apresentaram 3 bandas da Cenaandreense!
Confira comigo no replay!














quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Chave - De ponta cabeça 1977

Alo voze!
Não se esqueçam da nossa programaçao para as proximas semanas
Hoje orgulhosamente trago a voces um disco no minimo "rarissimo",vide artigo postado no wiplash ;


"Banda de hard-rock formada em Curitiba em 1975 por Ivo Rodrigues (guitarra e vocal), Paulino de Oliveira (guitarra e vocal), Carlão Gaertner (baixo) e Orlando Azevedo (bateria). Aparentemente eles teriam gravado um lp em 1976, porém se existe é raríssimo. Não confundir com a quase homônima banda paulistana (A Chave do Sol) ". (do   http://whiplash.net/materias/especial/000104.html )

Rá! Pois aqui esta o tal disco... que foi lançado em 1977 toda vez que escuto me sinto dentro de um bar,no meio de um empurra-empurra com os caras tocando.Rock de verdade.Sem frescura.
E pesquisando pelas internets descobri que os caras ainda tocam: http://chave.blogspot.com/ tem fotos de shows recentes e de shows dos anos 60 e 70,mas nao tem os discos pra baixar =[ (mas eu tenho heheheh),porem vale muito a pena conferir.
A chave - de ponta cabeça download

Existe um segundo disco "a chave aovivo" porem esse eu nao consegui encontrar,tenho acesso ao vinil e se alguem tiver alguma conta premium e quiser compartilhar eu upo o disco pra gente!
obrigado a todos que acessam!
naodouglas mariate

terça-feira, 6 de setembro de 2011

cenaandreense: proximos eventos

Bem amigos da rede g... oO
Bom,vamos la... a programaçao da cenaandreense para os proximos dias,voce meu camarada roqueiro,que nao fica em casa "aceitando tudo que lhe dao para ouvir",voce que gosta de ver o mundo,de conhecer o novo,de experimentar o experimental,como Tom Zé ja dizia.... Voce que nao é omisso,venha prestigiar a cenaandreense de rock n roll e cultura.
Nessa semana começamos nossa parceria com o Coletivo: Retrato da Realidade,um novo coletivo  que trata da arte,plasticas,cenicas,literarias e de rua,que somado a cenaandreense de rock cria um grupo muito mais abrangente no que diz respeito a divulgaçao da produçao artistica de santo andre e regiao...
Sem mais bla bla bla seguem os eventos.

Under rock Fest X - Capão Redondo
(acontece domingo dia 11 de setembro... a partir das 16 horas,varias bandas independentes,representando a cenaandreense Krias de Kafka maiores informaçoes  acessem o link)

-Noite Tri
(evento tambem acontece no domingo dia 11 de setembro Três trios de Rock n' Roll com discotecagem de trios clássico do Rock nos intervalos entre bandas.Retrato da Realidade presdente no evento tambem.. surpresinha Trios- Espasmos do Braço Mecânico- Criatura da Noite- O lLivro Ata )

(A terceira ediçao sera aberta pela cenaandreense,isso mesmo,teremos uma data apenas para bandas da cenaandreense de rock,bandas que sao da cidade e sao verdadeiramente independentes!Presença do Retrato da Realidade.Apresentação dos grupos , Krias de Kafka, Espasmos do Braço Mecânico e Juão Palmito e Talo da Pinha.
Saguão do Teatro Municipal | Praça Iv Centenário, s/nº – Centro. Tel.: (11) 4433-0711. Entrada gratuita)

05/09...Fredye Mercury's Day

 05/09/1946 nascia Fredye Mercury,uma das maiores vozes da historia da musica.
e o Google fez um doodle ducaraio!!!
se liguem;


traduzindo em imagens...
















































































































conteudo do google e hanegao.
by naodouglas





quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Peso - Em Busca do Tempo Perdido

O Peso - Em busca do tempo perdido (download aqui)  

O Peso, formado na cidade do Rio de Janeiro, nos anos 70.
Em 1972, os Cearenses Luiz Carlos Porto(Vocalista) e seu parceiro Antônio Fernando foram, do Ceará, para o Rio de Janeiro. Com a música "O Pente", a dupla participou da sétima edição do Festival Internacional da Canção. Após o evento, a dupla se dissolveu, e Luís Carlos manteve contatos com diversos músicos da cidade. Dois anos depois, quando retornou ao Rio, o vocalista fundou o grupo O Peso, junto com Gabriel O'Meara (guitarra), Constant Papineau (piano), Carlos Scart (baixo) e Carlos Graça (bateria).
Em 1975, a banda assinou contrato com a gravadora Polydor e lançou o LP "Em busca do tempo perdido", no qual mesclava elementos do blues e do rock.



Do Vitrine Underground
By naodouglas

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Metallica + Lou Reed OMG"!!!!! só pode ser maravilhoso!










O projeto do Metallica com o Lou Reed está tomando forma. Tanta que já tem um nome e data de lançamento. O disco, inspirado nas peças Earth Spirit e Pandora´s Box, de um dramaturgo alemão, se chamará Lulu e chega às prateleiras no dia 31 de outubro. Ou na internet, antes disso.
Curiosamente, o próprio Reed tem falado que Lulu é a melhor coisa já feita por alguém em todos os tempos. E ele diz que não está brincando. Verdade ou não, só saberemos em breve.

noticia do tarja preta
by naodouglas

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Cream Disraeli Gears - 1967

Cream Disraeli Gears - 1967 (Download)



Cream foi o mais notável power trio a aparecer na cena de rock. Antes do Jam ou Police, notáveis trios que marcaram os anos 70 e 80,Eric ClaptonJack Bruce e Ginger Baker formaram a banda em 1966 e despontavam com uma mistura heterogênea de blues (bem atrelado à vertente delta) com um hard rock menos pretencioso que os posteriores, porém forte em seus acordes, firme em sua estrutura um tanto distorcida e mirabolante, com toda a psicodelia agregada. A simplicidade de suas melodias não anula a genialidade de seu guitarrista Clapton (e não era à toa que os londrinos pixavam pela cidade "Clapton is God"), com riffs memoráveis acompanhado da extrema perícia demonstrada por Bruce em sua estável linha de baixo ressaltada e ainda a apurada técnica de Baker, o primeiro rock-star baterista da história, que demonstrava estar bem à frente de seu tempo. O segundo disco do grupo, o Disraeli Gears, foi lançado em1967 e seguia a linha de comportamento de seu antecessor (Fresh Cream), usando e abusando de elementos blues e a influência que Muddy Waters exercia sobre o trio, misturada à psicodelia que já pairava pela cena rock de Londres, cidade onde a banda foi formada.

O legado de Waters é explícito na levada de 'Strange Brew', com um baixo em ritmo interrupto, o compasso brando da bateria e as macias notas de guitarra que ornam a canção com complexa transição de acordes. 'Sunshine of Your Love' já é bem semelhante ao som de Jimi Hendrix, com um riff banhado em distorção vigorosa, apresentando um hard rock convincente. 'World of Pain' é de melodia angustiada e vocal aflito, com uma esplêndida participação de acordes de um baixo coeso, potente no sustento de toda a harmonia (incrível como em sua linha básica, ele consegue se integrar a pequenos trechos de solo de guitarra). O folk aparece em 'Dance the Night Away' com Clapton tocando guitarra de doze cordas, numa elegância incrível, porém seguindo a aflição da faixa anterior. É prazerosa em suas flutuantes notas, em suas guinadas melódicas. Urgente e delicada, essa faixa é um dos grandes destaques do álbum. Já 'Swlabr' é mais pesada, com uma faceta psicodélica e um vocal bem mais exaltado, acompanhando todo o ritmo embelezado por dedilhadas oportunas de guitarra que espanam a poeira por aqui e por ali. E claro, não só as dedilhadas, mas um solo magistral e breve de Clapton terminam de coroar a beleza dessa faixa.

Disraeli Gears é um dos discos mais marcantes de toda a história do rock, porque foi o que faltava para que até os mais céticos se rendessem ao som desse trio. O Cream inspirou não só os trios que viriam a ser formados nas décadas seguintes, mas bandas com muito mais integrantes assumem influência do trio inglês. E não só influênciou como ensinou um modo de integrar o blues ao rock e não a se acostumar com a concepção de que o rock é um blues acelerado. Eles conseguiram descontruir essa concepção, e separar os dois ritmos, mesmo tendo em vista o fato de que um veio do outro.

Set List

1- Strange Brew
2- Sunshine of Your Love
3- World of Pain
4- Dance the Night Away
5- Blue Condition
6- Tales of Brave Ulysses
7- Swlabr
8- We're Going Wrong
9- Outside Woman Blues
10- Take It Back
11- Mother's Lament







de um blog ai.
Mais sobre o Cream http://whiplash.net/materias/biografias/038556-cream.html
by naodouglas





terça-feira, 23 de agosto de 2011

Júpiter Maçã - A Sétima Efervescência (1996)

Alo voze!
Hoje vamos ouvir um pouco da "psicodelia moderna brasileira" jupter maçan abrindo as toras e as cucas!


Faixas:
01. Um Lugar do Caralho
02. As Tortas e as Cucas
03. Querida Superhist x Mr Frog
04. Pictures and Paintings
05. Eu e Minha Ex
06. Walter Victor
07. As Outras que me Querem
08. Sociedades Humanóides Fantásticas
09. O Novo Namorado
10. Miss Lexotan 6 mg Garota
11. The Freaking Alice (Hippie Under Groove)
12. Essência Interior
13. Canção para Dormir
14. A Sétima Efervescência Intergaláctica 









download do disco: Júpiter Maçã - A Sétima Efervescência (1996)

Desde que enveredou pela carreira solo, o Flávio Basso trocou a influência do rockabilly por uma sonoridade sessentista, folk num primeiro momento e totalmente psicodélica numa segunda etapa. E é justamente a psicodelia a causa desse disco, A Sétima Efervescência, de 1996.

O que já podia ser percebido na demo anterior a esse álbum, Júpiter Maçã e os Pereiras Azuiz - Ao vivo na Brasil 2000 FM, de 1995, ficou mais claro - e elaborado - aqui. Se a demo era mais roqueira e crua (até por ser uma gravação ao vivo), na estréia em cd os arranjos se sofisticaram e a lisergia tomou conta, com grandes méritos para a produção do Egisto e os arranjos de orquestra do Marcelo Birck.

A primeira faixa, Lugar do Caralho, virou um hino imediato, com direito a regravação por parte do Wander Wildner e tudo. A letra é um convite ao hedonismo: "Eu preciso encontrar um lugar legal pra mim (sic) dançar e me escabelar/Tem que ter um som legal, tem que ter gente legal e ter cerveja barata/Um lugar onde as pessoas sejam mesmo afudê/Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super chapadas/Um lugar do caralho". A música seguinte, As Tortas e as Cucas, castiga na lisergia, com vocal "pastoso" e dobrado. A letra fala de conversas com pedras e passarinhos (alguém aí falou em ácido?), numa viagem das boas. Um solinho de flauta é o complemento ao bucolismo da história.

Faixas como Querida Superhist x Mr Frog até dispensam comentários, bastando ler o título pra perceber o clima de psicodelia. Pictures and Paintings é um iê-iê-iê anfetamínico, tanto na música como na letra: "Quero toda sua chinelagem/Quero a metade do seu microponto/Yeah you, you, yeah, yeah, yeah, yeah, you/Yeah you do!". Obras como Eu e Minha Ex deveriam entrar pro rol das melhores composições já feitas, uma excelência em termos de arranjo e tema. Só por ter um refrão com a seguinte pérola: "Eu e minha ex queremos amizade/Mas acho que eu não superei/Talvez ainda goste dela", já justificaria a execução obrigatória em todas as cerimônias cívicas. O arranjo... bem, o arranjo é do mestre Birck, o que significa muita coisa. Grandioso é o mínimo que se pode dizer dele, com violinos, violoncelos, trompete e fagote.

Walter Victor é uma espécie de jovem guarda subversiva. O ritmo é puro Renato e Seus Blue Caps, mas a letra é quase um relatório médico sobre os efeitos de boletas em geral: "Walter toma suas bolas farmacêuticas/Sua boca fica mole, palavras gozadas" Uma harmônica anuncia As outras que me querem e a sacanagem que vem por aí: "Eu só fodo com você nessa fase atual da vida que eu tô levando/Mas às vezes me pergunto se eu não devia estar comendo as outras que me querem". Na segunda estrofe, o outro lado do relacionamento é discutido: "Eu creio que você às vezes queira dar pra outros carinhas no pedaço/Não, não acho tão legal/No entanto uma questão da gente sentar e conversar". Simples, não?

O Novo Namorado tem o verdadeiro "sixty groove", com o teclado do Frank Jorge inaugurando a festa. A estrutura é aquela em que a música começa pelo refrão e depois vem a estrofe, que mostra as contradições dos relacionamentos atuais: "Mundo moderno, alguém me dizia/Todo mundo come todo mundo"/ Mas eu tô querendo/Querendo trabalhar meu lado sensibilidade/Agora eu quero só você pra gostar de verdade".

Outras que não necessitam de análise são Miss Lexotan 6 mg e The Freaking Alice (Hippie Under Grove). Os nomes dizem absolutamente tudo que se precisa saber. Já Essência Interior merece algumas palavras. É uma música totalmente hipnótica, quase um mantra. E tem uma das melhores letras, sem dúvida: "Quando você der para outro cara/Lembre-se que alguém se masturba/Alguém do outro lado da cidade/Se sente em sintonia e pensa em você/Estou ligado na sua essência interior". Na seqüência, vem a sugestiva Canção para Dormir, com seu clima fantástico. E pra fechar a viagem, as colagens bizarras de A Sétima Efervescência Intergaláctica, com frases soltas de algumas faixas anteriores e vários barulhinhos estranhos.

Uma informação histórica importante é que esse álbum influenciou toda uma geração de bandas psicodélicas gaúchas e até nacionais. O lado ruim disso foi a semente que originou o desnecessário movimento mod porto-alegrense no início dos anos 2000. De qualquer forma, a audição de A Sétima Efervescência é mais do que recomendada. É obrigatória.


Texto de Eduardo EGS, publicado originalmente no portal Overmundo



by naodouglas


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Juao Palmito e o Talo da Pinha

Mais uma banda integrante da Cenaandreense de rock!
Lembrando que esssa banda se apresenta este sabado no evento "sarau Cenaandreense" .
Segue o release



Juao Palmito e o Talo da Pinha
Banda andreense formada em 2009. 
O som da banda é experimental e tem influencias no blues,na mpb e de bandas nacionais dos anos 60 e 70 tais como o terço,mutantes e made in brazil.
Atualmente a banda se dedica ao projeto Cenaandreense que reune bandas de som autoral de santo andre e regiao.http://cenandreensederock.blogspot.com/2011/05/o-inicio.html
Já se apresentaram com sucesso no projeto canja com canja da prefeitura de Santo André, realizam “ensaios abertos” no parque Celso Daniel afim de dar aos cidadãos a chance de não só conhecer mas também de participar dos seus trabalhos,reunir a comunidade artística/musical de Santo André e promover interação destes meios. Juao Palmito e o Talo da Pinha é nas palavras de Marcelo Noise:um Experimental maluco , simples e verdadeiro. 



Integrantes:
-Marcelo Noise (voz e violão)
-Rafilks (voz e baixo)
-Caio F. (cajon)
-John Hernandez (voz e violão)
-NãoDouglas Mariate (voz e guitarra)

-Origem: Santo André - sp (Brasil)


-Contatos: NaoDouglas 7676 0314


Destaque para a musica "maracapinha' que tem um video no youtube


o download das faixas pode ser feito em 
http://tnb.art.br/rede/juaopalmito/

terça-feira, 16 de agosto de 2011

krias de kafka: sessoes desenganadas

Ta ai uma banda ducaralho!!!
krias de kafka,ouvidos atentos nos ruidos e letras que essa banda nos traz aos ouvidos!
Banda integrante da Cenaandreense de rock!
trago a voces o primeiro ep da banda "sessoes desenganadas"





download: Krias de Kafka: sessoes desenganadas


Na iminência do estrondo o encontro a vontade o despreparo o prazer a falta de opção a distorção a idéia a convivência os palavrões a anatomia a falta de altura a mecânica o choque a rocha a idéia a fusão o desencontro o trampo a insistência a garganta o talho o rosto o gogó o sorriso a baba o vício o beijo o pó o desconforto os passos a queda o salto alto a melancolia a biologia a carta o pai a morte a falta o tato a voz baixa o caráter o balbucio o silencia o ampli as vadias as opções o rock a faculdade a burrice o dinheiro a preguiça o tédio a foda os remédios a treta a fuga o choque a água os abraços os tiros os cigarros as mãos os cinco a indiferença o pescoço o copo o som o sexo a corrida o baseado a pele a insegurança a poesia a falta de opção a fantasia a rua a gula as garotas o estilo os olhos a inércia os vidros os cachorros os ingleses os baianos a neblina a monotonia os filhos as filhas o som a idéia a chuva a queda o cinema o céu a pinga as jaquetas os sorrisos os passos o conhaque o amor a voz baixa a fotografia a alegria as costas o resto o sentimento a condução a ignorância a ingenuidade a canção o veludo a cozinha a juventude o paraíso a diversão o sangue a nota a desgraça o balbucio a dança o exagero a dança a ação o desespero o gol o quengo a água o sol a brecha o paletó os pés a conta a moeda a idéia a impressão a coragem a convicção as regras a desistência a intenção o caos os irmãos o soco a agonia o fastio a falta de opção os cinco o som a e-volução O desengano meu bem!
Integrantes:
Mateus Novaes - voz
André Linardi - guitarra
Lucas Campos - guitarra
Hector Alves - Baixo
Otto Coelho - bateria
Telefone: 11 95599659
Origem: Santo André - sp (Brasil)
Residência: Santo André - sp (Brasil)



by naodouglas

cenaandreense: proximos eventos

É com orgulho que anuncio mais um evento da nossa cenaandreense de rock.Nosso próximo evento sera neste sábado 20/08/2011,na casa da palavra em Santo Andre,a casa da palavra fica em frente a concha acústica,na praça do Carmo, próximo ao calcadão da oliveira lima bem no centro da nossa Santo Andre Rock City.
Com inicio programado para as 19 horas o evento contara com apresentação acústica da banda  Juao Palmito e o Talo da Pinha e intervenções poéticas de Helio Neri,Neli Vieira e Rodrigo Guerrila e um bate papo sobre o rock de rua e a atual situação da cidade no que diz respeito a artes e cultura de rua.

evento no facebook Sarau Cenaandreense

let's rock!



A Bolha: um passo a frente

Segue mais um classico do rock n roll nacional.Um dos meus discos preferidos.Esse vale cada segundo.
download: A Bolha: um passo a frente




Faixas:
01. Um Passo A Frente
02. A Esfera
03. Epit fio (Epitaph)
04. Bye My Friend
05. Tempos Constantes
06. Neste Rock Forever
07. Razão De Existir
08. 18.30 - Parte 1
09. Os Hemadecons Cantavam Em Coro




Nascida no Rio de Janeiro, The Bubbles - formada por Cesar (solo), Renato (ritmo), Ricardão (baixo), logo substituído por Lincoln, e Ricardo (bateria) - é uma das maiores legendas da história do rock brasileiro. Desde o início da carreira, em meados dos anos sessenta, a banda passou por todas as fases do rock daquela época, da invasão britânica ao hard rock, passando pela psicodelia e pelo semi-progressivo. Em 1966, lançaram o raríssimo compacto com as faixas ‘Não Vou Cortar o Cabelo/Porque Sou Tão Feio’, versões para Los Shakers (Break it All) e The Rolling Stones (Get Out Of My Cloud), respectivamente.
Após participar de shows e programas de TV - abriram para os Herman’s Hermits, no Rio de Janeiro - e, principalmente, de reinar (ao lado dos Analfabitles) no tradicional circuito de show/bailes na periferia do Rio de Janeiro, acompanharam Gal Costa como banda de apoio. Em 1970, foram assistir ao Festival da Ilha de Wight, ficando impressionados com o que viram. De volta ao Brasil, resolveram mudar radicalmente a sonoridade da banda, resultando no clássico compacto simples com as faixas ‘Sem Nada/18:30 (Parte I)’ e ‘Os Hemadecons Cantavam em Coro Chôôôôôôô’, lançado em 1971. Nesse meio tempo, a banda ainda participou do histórico álbum ‘Vida e Obra de Johnny McCartney’, com o cantor da Jovem Guarda, Leno (ex-Leno & Lílian), produzido por Raul Seixas.

Em 1972, ganham o prêmio de melhor banda no Festival Internacional da Canção (FIC), o que garante melhores condições para gravar o primeiro LP, batizado de ‘Um Passo à Frente’ (já reeditado em CD), trazendo um rock básico, com algumas faixas numa linha bem progressiva, que saiu em 1973. Nesta época, a banda contava com Pedro Lima (guitarras, harmônicos, vocal), Renato Ladeira (órgão Hammond, Farfisa, Vox, guitarras, vocal), Lincoln Bittencourt (baixo, vocal) e Gustavo Schroeter (bateria, vocal). Em 1975, participam do lendário festival ‘Banana Progressiva’, realizado no Teatro da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, entre os dias 29 de maio e 1º de junho.

Em 1977, após alguns altos e baixos e mudanças de formação, gravam seu segundo e último disco - ‘É Proibido Fumar’, em que adotam uma sonoridade um pouco mais ‘pesada’, abandonando definitivamente o progressivo. Mas as vendas não foram muito boas, decretando o fim da banda, que ainda tocou como banda de apoio de Erasmo Carlos, em uma turnê pelo Brasil. Renato também integrou o grupo gaúcho Bixo da Seda (ex-Liverpool), e depois o Herva Doce, já nos anos 80.

Texto de Fernando Rosa, publicado no site Senhor F.




terça-feira, 26 de julho de 2011

Os Lobos - Miragem (1971)



Faixas:
01. Seu Lobo
02. O Homem de Neanderthall
03. Avenida Central
04. Meu Amor Por Cristina
05. You
06. Miragem
07. Santa Teresa
08. Dorotéia
09. Carro Branco
10. Pasta Dental Sabor Chicletes
11. Cristina (bonus)
12. Só Vejo Você (bonus)
13. Cabine Classe A (bonus)
14. Fanny (bonus)

as músicas bônus são dos dois primeiros compactos da banda


Grupo de rock formado por Dalto e Cristina (voz), Ronaldo (guitarra), Cássio (guitarra), Fábio (teclados), Francisco (baixo) e Cláudio (bateria) na cidade de Niterói (RJ) no início da década de 1970. Fazia um rock psicodélico nos moldes dos Mutantes, chegando a lançar alguns discos pelo selo Top Tape. Posteriormente Dalto segui carreira solo, conseguindo emplacar alguns hits como "Flashback" e "Muito estranho".


Texto adaptado do site www.dicionariompb.com.br.


retirado do blog brnuggets
by naodouglas

Ave Sangria - Ave Sangria (1974)

Faixas:
01. Dois Navegantes
02. Lá Fora
03. Três Margaridas
04. O Pirata
05. Momento na Praça
06. Cidade Grande
07. Seu Waldir
08. Hei! Man
09. Por Que?
10. Corpo em Chamas
11. Geórgia, a Carniceira
12. Sob o Sol de Satã



Eles usavam batom, beijavam-se na boca em pleno palco, faziam uma música suja, com letras falando de piratas, moças mortas no cio. E eram muito esquisitos; "frangos", segundo uns, e uma ameaça às moças donzelas da cidade, conforme outros. Estes "maus elementos" faziam parte do Ave Sangria, ex-Tamarineira Village, banda que escandalizou a Recife de 1974, da mesma forma que os Rolling Stones a Londres de dez anos antes. Com efeito, ela era conhecida como os Stones do Nordeste. 

"Isto era tudo parte da lenda em torno do Ave Sangria" - explica, 25 anos depois, Rafles, o ministro da informação do grupo. "O baton era mertiolate, que a gente usava para chocar. Não sei de onde surgiu esta história de beijo na boca, a única coisa diferente na turma eram os cabelos e as roupas." Rafles por volta de 68, era o "pirado" de plantão do Recife. Entre suas maluquices está a de enviar, pelo correio, um reforçado baseado, em legítimo papel Colomy, para Paul McCartney. Meses depois, ele recebeu a resposta do Beatle: uma foto autografada como agradecimento. 

Foi Rafles quem propôs o nome Tamarineira Village, quando o grupo tomou uma forma definitiva, com a entrada do cantor e letrista Marco Polo. Isto aconteceu depois da I Feira Experimental de Música de Fazenda Nova. Até então, sem nome definido, Almir Oliveira, Lula Martins, Disraeli, Bira, Aparício Meu Amor (sic), Rafles, Tadeu, e Ivson Wanderley eram apenas a banda de apoio de Laílson, hoje cartunista do DP. 

Marco Polo, um ex-acadêmico de Direito, foi precoce integrante da geração 45 de poetas recifenses. Com 16 anos, atreveu-se a mostrar seus poemas a Ariano Suassuna e a Cesar Leal. Foi aprovado pelos dois e lançou seu primeiro livro em 66. Em 69, iniciou-se no jornalismo, como repórter do Diário da Noite. Logo ganhou mundo. Em 70, trabalhou por algum tempo no Jornal da Tarde, em São Paulo, mas logo virou hippie, trabalhando como artesão na desbundada praça General Osório, em Ipanema. O primeiro show como Tamarineira Village foi o Fora da Paisagem, depois do festival de Fazenda Nova. Vieram mais dois outros shows, Corpo em Chamas e Concerto Marginal. A partir daí a banda amealhou um público fiel. 

Ciganos

A mudança do nome aconteceu quando o grupo passou a ser convidado para apresentações em outros Estados. Os músicos cansaram-se de explicar o significado de Tamarineira Village. O Ave Angria, segundo Marco Polo, foi sugestão de uma cigana amalucada, que encontraram no interior da Paraíba: "Ela gostou de nossa música e fez um poema improvisado, referindo-se a nós como aves sangrias. Achamos legal. O sangria, pelo lado forte, sangüíneo, violento do Nordeste. O ave, pelo lado poético, símbolo da liberdade do nosso trabalho. 

Na época, o som do Quinteto Violado era uma das sensações da MPB. Não tardou para as gravadoras mandarem olheiros ao Recife em busca de um novo quinteto. A RCA foi uma delas. O Ave Sangria foi sondado e recusou a proposta (a RCA contratou a Banda de Pau e Corda). 

O disco viria com a indicação da banda, pelo empresário dos Novos Baianos, à Continental, a primeira gravadora a apostar no futuro do rock nacional. Antecipando a gozação por serem nordestinos, os integrantes da banda chegaram no estúdio Hawai, na Avenida Brasil, Rio, todos de peixeira na mão: "Falamos para o pessoal ter cuidado, porque a gente vinha da terra de Lampeão", relembra Almir Oliveira. Foi um dos poucos momentos de descontração da banda. Com exceção de Marco Polo, nenhum dos integrantes conhecia o Rio e jamais haviam entrado num estúdio de gravação. 

De peixeira na mão

Como agravante, quem produziu o disco foi o pouco experiente Marcio Antonucci. Ex-ídolo da Jovem Guarda (formou a dupla Os Vips, com o irmão Ronaldo), Antonucci ficou perdido com o som que tinha em mãos, e o pôs a perder: "Ele não entendeu nada daquela mistura de rock e música nordestina que a gente fazia, e deixou as sessões rolarem. O diabo é que a gente também não tinha a menor experiência de estúdio", conta o guitarrista Paulo Rafael. Resultado: o disco acabou cheio de timbres acústicos. O Ave Sangria, involuntariamente, virou uma espécie de Quinteto Violado udigrudi. E adulterado não foi apenas o som. A gravadora não topou pagar pela arte da capa e colocou em seu lugar um arremedo do desenho original, assinado por Laílson. 

O disco, mesmo pouco divulgado, conseguiu relativo sucesso no Sudeste, e vendeu bastante em alguns Estados do Nordeste. Uma das músicas que fizeram mais sucesso, e polêmica, foi o samba-choro Seu Waldir. "Seu Waldir o senhor/ Machucou meu coração/ Fazer isto comigo, seu Waldir/ Isto não se faz não... Eu quero ser o seu brinquedo favorito/ Seu apito/ Sua camisa de cetim..." Numa época em que a androginia tornava-se uma vertente da música pop. Lá fora com o gliter rock de David Bowie, Gary Glitter e Roxy Music com Alice Cooper, a aqui com o rebolado dos Secos & Molhados, Seu Waldir foi considerado pelos moralistas pernambucanos como uma apologia ao homossexualismo, quando não passava de uma brincadeira do irreverente do Ave Sangria. 

Seu Waldir por pouco não vira mito. Uns diziam que era um senhor que morava em Olinda, pelo qual o vocalista do Ave Sangria apaixonara-se. Outros, que se tratava de um jornalista homônimo. Enfim, acreditava-se que o tal Waldir era um personagem de carne e osso. Marco Polo esclarece a história do personagem "Eu fiz Seu Waldir, no Rio, antes de entrar na banda. Ela foi encomendada por Marília Pera para a trilha da peça A Vida Escrachada de Baby Stomponato, de Bráulio Pedroso, que acabou não aproveitando a música". 

O Departamento de Censura da Polícia Federal não levou fé nesta versão. Proibiu o LP e determinou seu recolhimento em todo território nacional. A proibição incitada, segundo os integrantes do Ave Sangria, pelo hoje colunista social do Diário de Pernambuco, João Alberto: "Ele tocava a música no programa de TV que ele apresentava e comentava que achava um absurdo, que uma música com uma letra daquelas não poderia tocar livremente nas rádios", denuncia Rafles. Almir Oliveira diz que lembra dos comentários do jornalista na televisão: "Mas não atribuo diretamente a ele. Se não fosse ele, teria sido outra pessoa, a música era mesmo forte para a época", ameniza. A proibição, segundo comentários da época, deveu-se a um general, incentivado pela indignação da esposa, que não simpatizou com a declaração de amor a seu Waldir. 

O disco foi relançado sem a faixa maldita, mas aí o interesse da mídia pelo grupo já havia passado. A Globo, por exemplo, desistiu de veicular o clipe feito para o Fantástico, com a música Geórgia A Carniceira. O grupo perdeu o pique: "A gente era um bando de caras pobres, alguns já com filhos, a grana sempre curta. No aperto, chegamos até a gravar vinhetas para a TV Jornal (uma delas para o programa Jorge Chau)", relembra Marco Polo. 

Em dezembro de 1974, o Ave Sangria parecia querer alçar vôo novamente. O grupo fez uma das suas melhores apresentações, com o show Perfumes & Baratchos. O público que foi ao Santa Isabel não sabia, mas teve o privilégio de assistir ao canto de cisne da Ave Sangria. Foi o último show e o fim da banda. 

Texto de José Teles, publicado no site Senhor F.


link e texto retirados do brnuugets
by naodouglas

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Som Imaginário - Som Imaginário (1971



Faixas:
01. Cenouras
02. Você Tem Que Saber
03. Gogó (O Alívio Rococó)
04. Ascenso
05. Salvação Pela Macrobiótica
06. Ue
07. Xmas Blues
08. A Nova Estrela



O que você apostaria numa banda psicodélica formada por membros do grupo que acompanhava Milton Nascimento no fim dos anos 60? Pode apostar alto: os três únicos discos lançados pelo Som Imaginário (cujos músicos também acompanharam Lô Borges, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Gonzaguinha e outros) são good trips garantidas. O primeiro, em especial, trazia um som mais pop, que misturava Beatles, psicodelia, rock progressivo, hippismo explícito e praticamente nada de MPB - destacando a criatividade de Frederyko, um dos melhores e menos reconhecidos guitarristas do Brasil, hoje sumido da mídia. 

A formação que gravou Som Imaginário foi surgindo aos poucos, no fim dos anos 60. Wagner Tiso, que acompanhava Milton Nascimento desde o início de carreira (chegaram a montar, na adolescência, um conjunto de jazz chamado W Boys, graças à predominância na banda de rapazes com a inicial W no nome - Milton, que era o baixista, chegou a trocar seu nome para Wilton) se juntou a alguns músicos que tocavam com ele na noite carioca, como o baterista Robertinho Silva e o baixista Luiz Alves, e acabaram formando uma banda para tocar com o cantor mineiro. Antes disso, boa parte da formação do Som Imaginário podia ser encontrada no grupo de bailes Impacto 8, que tinha, entre outros, Robertinho e Frederyko. A banda não deu muito certo - Raul de Souza, trombonista e, em tese, líder do Impacto 8, desistiu do grupo após um show num Clube Militar em que todos os músicos simplesmente "esqueceram" de animar o baile para improvisar, solar e soltar os bichos no palco. 

Já contando com Wagner Tiso, Luiz Alves e Robertinho Silva, o Som Imaginário logo admitiria Frederyko, o percussionista Laudir de Oliveira (que não ficaria na banda) e mais uma dupla de compositores que também se destacaria no álbum de estréia: Zé Rodrix (órgão) e Tavito (guitarra-base e violão de 12 cordas). O grupo gravaria o LP de 1970 de Milton Nascimento e logo entraria em estúdio para registrar Som Imaginário, um dos mais interessantes lançamentos da música psicodélica brasileira. O disco tinha muito menos influências de MPB do que o pedigree dos músicos poderia fazer supor - mas havia a presença de Milton, fazendo alguns vocais (não creditados) e cedendo o instrumental prog mineiro "Tema dos deuses", sem contar a latinidade que aparecia em algumas canções assinadas por Zé Rodrix, como a ruidosa "Morse" e a doidaralhaça "Super-God", com sua letra psicodélica e contra-cultural. Todas as faixas eram preenchidas pela fuzz-guitar de Frederyko, que ainda contribuiu com dois dos momentos mais hippies do disco, a bela "Sábado" (gravada nos anos 80 pelo - veja só - Roupa Nova) e a balada anarquista "Nepal", gravada em clima de zoação no estúdio. 

O maior sucesso do disco acabou sendo "Feira moderna", parceria de Beto Guedes, Lô Borges e Fernando Brant, gravada pela banda numa versão crua, cheia de riffs de órgão - é aquela mesma música que você conhece da versão de Beto Guedes no disco Amor de índio, de 1978 (e regravada também pelos Paralamas do Sucesso nos anos 90). Zé Rodrix, que praticamente liderava o grupo no disco e fazia quase todos os vocais, prosseguia sua viagem pop e lisérgica em faixas como "Make believe waltz" (mesclando valsa, rock e country), a agressiva "Hey man" (espalhando brasa para a Copa de 70 e a ditadura nos versos: "você precisava da taça de ouro/você precisava beber nessa taça/que você pagou com o sangue que nela derreteu.../só que nesse instante você foi feliz/você é feliz quando deixam") e o hino psicodélico "Poison", com letra lembrando Timothy Leary e os Beatles de "Tomorrow never knows" ("I always get the poison that I need to be alive, to see and sing/so poison me to get my mind way out/my mind way in"). 

Formado por músicos bastante requisitados - até hoje, aliás - o Som Imaginário se dividia entre a banda e vários trabalhos para outros artistas. Com o tempo o grupo foi perdendo integrantes. Zé Rodrix logo sairia da banda para se juntar a Sá & Guarabyra e gravar dois discos não menos clássicos, além do solo 1º acto, de 1973 (também pela Odeon). O segundo disco do Som Imaginário (1971), também homônimo, trazia Frederyko na liderança, compondo uma série de faixas anárquicas (como "Cenouras" e a engraçada "Salvação pela macrobiótica"), além do tema "A nova estrela", dele e de Wagner Tiso. E é a sonoridade de Wagner que domina Matança do porco, disco de 1972 da banda, mais chegado ao estilo que marcaria os trabalhos solo do tecladista. Com três discos bastante diferentes uns dos outros - Milagre dos peixes ao vivo, disco de Milton Nascimento lançado em 1975, pode ser considerado o quarto LP do grupo, por ter sido creditado a eles e ao cantor - o Som Imaginário chegou a um resultado que não permitia comparações com praticamente nenhuma banda nacional ou internacional. Pena que tenha durado tão pouco.



download do disco aqui: http://www.mediafire.com/?dyxt0tfwp4m

creditos: brnuggets
by: naodouglas

terça-feira, 10 de maio de 2011

O início...

MANIFESTO OFICIAL CENA ANDREENSE DE ROCK N' ROLL

                                                            “Quando as coisas ficam estranhas,os estranhos viram profissionais” – Hunter .S.Thompson

ISTO NÃO É UM MANIFESTO,UM BLÁ BLÁ BLÁ PARA IGNORANTES,LITERATURA PARA LITERADOS E NEM UM SURTO DE IGNORADOS...

Um canto rasgado por uma paixão mal curada um coração cheio de ódio tocando lindas melodias de um hino mortal.
Um tiro certeiro na testa do tédio, uma cena de sangue,sangue quente escorrendo entre acordes.
Uma angustia madura na elegância esfarrapada das ruas que são nossas.
O ROCK alto e autoral cantado em PORTUGUES contra os donos e suas vitimas, a favor da inteligência do publico
O
som é nosso,a arte é nossa,custa caro a cara a tapa,dizer,gritar o que
nós somos: anomalias do capital,um acidente bem sucedido e criativo,nós
existimos,é um fato
O ROCK sem camisinha e vaselina, sodomizando os padrões
Nós somos a CENA ANDREENSE

M. Campos